quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Яocк na veia ou na modinha?

Ser fã de uma banda por ter integrantes com rostinhos bonitos ou pelas letras serem relativamente legais?
Fulano usa all star quadriculado, fica bem em mim, ou fica bem emo?
Todo mundo tem franja, mas gosto de sertanejo, devo usar?
São perguntas de nível caótico, mas que estampam bem a contextualidade atual, afinal gostar de rock pela qualidade sonora e a ideologia musical, ou por todos estarem seguindo
seus decorrentes subgêneros?
Para compreendermos a proporção do tema, vamos da ênfase em um estilo bem popularizado; O EMOCORE.
O EMOCORE surge em meados do anos 80 com bandas punks que possuiam um ritmo menos grotesco e melódico nas suas canções e transmitiam uma idéia de "EMOÇÃO". Com jus ao tal sentimento/emoção, surge o termo conciso EMO.
No Brasil o emocore surge em 2003 seguindo os valores já estipulados nos Estados Unidos que segue a crédito o visual vislumbrante dos japoneses, com cores e cabelos personalizados (a quem acredite que são perucas).
Adolescente brasileiro se encanta por tudo aquilo que seja contrário a sua cultura, mesmo sendo em menor gênero e contradizendo com as repugnações de algo diferente aos seus seguimentos. Entretanto, a febre modal começa a ser aderida tendo foco principal adolescentes de várias idades, e assim a "aquarela sensata" vai pintando o gosto popular, custumizando faces e borrando sua imagem com princípios positivos, ou apenas princípios emocionais. O estilo também ganha repressões dadas como um grupo no qual assemelham ao homossexualismo e ao estapafurdismo, desencadeando outras nomenclaturas e termos pejorativos como: EMOXUXOS, FRANJINHAS, MIGUXOX...Tudo isso baseado no visual marcante e estravagante tanto quanto, as maquiagens usadas e as franjas que tampam o olho afim de transmitir uma índole frágil, inocente e rebelada. Emoção?...Quem sabe!?
A pejoração da classe estilística provém de pontos de vista que são óbvios, ou seja, o fato de persuadirem num ideal meigo, singelo, ou "BONITUXO" (abrangendo o contexto). Simplificando, o que leva uma pessoa a se tornar emo de fato, não generalizando, é o estilo de roupa exótico, o visual exclusivo que o difere e a sublimação emotiva (literalmente).
Então aonde se enquadra tudo isso dentre o cenário ROCK?
Rock, guitarra e etc...O emocore acabou se tornando mais um estilo, fazendo uso da anáfora; um estilo modal que traz um pacote extensivo de roupas, cabelos e maquiagens. As músicas são caracterizadas por experiências de amor, suicídios: tipo corte dos pulsos (brincadeira) e o jeito rebelde de ser (RBD).


Atualmente é tão banalizado que tudo que se assemelha ou envolta o emocore, ganha denominação de EMO. É como se o verbete tivesse patentiado todas as figuras do meio rock e as outros subgêneros do rock.

"Se você tiver franja, usar all star, você é emo!"

Patético é claro, mas esse é o esteriótipo que a grande proporção do EMOCORE deu origem.A cada análise, surge renegações.
Tais fins, o emocore é um fenótipo renegado, represado e igualado ao ridículo. Contudo, é uma demagogia que progrede e cria novos manequins vestido pelo modismo social que aderi tudo que é "legal" ao seu visual. Banal ou radical e gosto extremamente universal e o estilo é a mixagem do presente. Rock na veia ou na modinha, essa é a máscara do século!

Fabrício Hundou

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Malvados ou sem personalidade?






A música sempre acaba se tornando um estilo de vida. Talvez o skinhead tenha sido um dos estilos que mudaram mais suas ideologias e conceitos com o passar do tempo. Sofrendo uma transformação da água para o vinho. Esse foi um estilo sempre cercado de sensacionalismo e mistos a respeito de suas reais intenções.

Os skinhead surgiram no Reino Unido. Na época de sua formação (1967), eram majoritariamente um estilo adquirido por brancos e negros que frequentavam juntos clubes de soul e reggae. Essa grande união racial teve seu auge em 1969, chamado de “spirit de 69”. Sempre andavam em “gangues” (até então sem intenções violentas) e se vestiam de uma forma simples e particular. O grande diferencial era o corte de cabelo muito curto, inclusive entre as mulheres. (daí o nome skinhead, que se traduz grosseiramente como "cabeça pelada").

No inicio esse foi um estilo menosprezado por ser formado, na sua maioria, por trabalhadores locais e imigrantes negros. Mas o jogo virou. Ganharam notoriedade. Começaram com atitudes violentas dentro de estádios de futebol. Ainda respeitavam os imigrantes da Jamaica, mas passaram a agredir e matar os imigrantes asiáticos e paquistaneses.

Com isso, vem meu conceito sobre a falta de personalidade. Um jornal local publicava manchetes xenófobas. Culpavam os imigrantes pela pobreza local. Fundaram o grupo APL (Anti-Paki League, ou, Liga Anti-Paquistaneses). Mas, ainda se diziam antinazistas.

Em 1970, com o surgimento do PUNK e sua política apolítica, do tipo faça-você-mesmo, os skinheads mais uma vez mudaram seus conceitos. Gradativamente passaram a abandonar o “soul” e “reggae music” e passaram a seguir ideologias do punk rock.

Antes, vestidos basicamente com calça jeans envelhecida, camisas brancas sem estampa, botas coturnos, suspensórios e cabelo raspado passaram a uma imagem mais definida. Roupas pretas, rasgadas, ainda com botas coturnos, cabelo trabalhado, tatuagens e acessórios (pulseiras, alargadores, correntes...) passaram a constituir seu estilo.



No inicio do texto o exemplo do nascimento de um estilo visual simples e de importante inclusão social. Mas num curto espaço de tempo, por pequenas influencias negativa passou-se a um contraditório comportamento, que através de posturas intolerantes e de canções que exaltavam o culto a virilidade, ao patriotismo e ao extremismo, definiram um novo perfil de skinheads. Um perfil de violência e inflexibilidade.

Depois disso, pelos meados de 80 a intolerância atingiu também os negros, sendo abandonado de vez o reggae music e fixada cada vez mais a revolta apolítica dos PUNK’s.

No entanto, muitos skinheads passaram a ir contra os grupos neonazistas e repudiavam/repudiam o racismo, que resultou na fragmentação em vários submovimentos rivais. Desde então, estes grupos não reconhecem uns aos outros como verdadeiros representantes da cultura skinhead, e é comum se enfrentarem fisicamente em confrontos anunciados. Os principais subgrupos de idéias contrárias são:

S.H.A.R.P (Skinheads Against Racial Prejudice)

S.W.P (Skinhead, White Power)

E essa é a grande questão. Atualmente o estilo é marginalizado. No Brasil, por exemplo, só chegou à idéia dos “brancos no poder”. O estilo foi distorcido e politizado de inclusão e diversão a caráter conservador e ultra-racistas. Que promove ações violentas contra nordestinos, negros, homossexuais, prostitutas, drogados e também contra góticos e emos, colocando em risco o livre arbítrio que é protegido por constituição.


Sua postura ideológica é confusa e cheia de contradições. Talvez tivesse sido melhor preservar as origens. Isso teria impedido de se tornarem pessoas rudes e violentas vivendo a margem do bom senso.





domingo, 8 de agosto de 2010

Timidez ou medo?


Pessoas que acabam se isolando das outras por algum motivo, seria isso um medo, transtorno mental ou simplesmente timidez?

A timidez acaba por ser um grande problema, que atrapalha não só sua vida sentimental, mas também sua vida social. A pessoa não consegue fazer amigos e nem mesmo falar em público. Chamamos esse problema de timidez crônica.

É claro, não podemos classificar a timidez como um transtorno mental. Mas a timidez crônica pode sim evoluir para uma doença quando não superada. A timidez nada mais é do que um mecanismo de defesa que nós temos e que nos permite avaliar determinada situação.

Precisamos destacar também por que as pessoas são tão tímidas, muitas se sentem assim por não gostar do seu físico e ter medo que as pessoas o critique e/ou por sofrerem ou terem sofrido bulling.

Eu me incomodo bastante com pessoas tímidas, algumas mal olham nos seus olhos, pois, simplesmente abaixam a cabeça quando você diz “oi”. Mesmo me incomodando eu respeito, até porque eu também já fui muito tímida (acredite se quiser) mais acabei superando (um pouco).

Existe também aquele tipo de pessoa que no MSN, por exemplo, é o tagarela da vez, pessoalmente as coisas mudam completamente, aquela pessoa que conversa litros e litros acaba se acanhando e não se expressa, isso sim me irrita muito, é tão fácil ser você mesmo pessoalmente. Por que as pessoas acabam se escondendo por trás de uma telinha?

Enfim, todos tiveram ou tem uma certa timidez, só não podemos deixar que isso atrapalhe nossa vida, afinal todo exagero é prejudicial.


Larissa

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Dono da razão alheia!

Ironia à parte, criar conceitos a quem não tem é um ato até gentil. Melhor que isso é estipular argumentos, explicar com clareza, delongar e revidar contrariações...Prazer, sou o senhor dono da razão!

Obviamente o meio em que se vive, seja familiar, escolar ou profissional é formado por uma vasta variedade de personalidades. Funilando o contexto, em um grupo de pessoas, situando uma conversa, surgem conceitos e ideias. Há sempre aquele que tem uma aversão, é claro, mas de uma forma até racional quer convencer os outros a aceitarem a tese criada por ele (gênero).
Essa reação de elucidar os fatos pode ser uma questão de defesa, mas conta como um ponto negativo em várias situações:

- Acho que você está errado!
-Não, eu não estou, pois segundo o meu conceito isso é isso e acho que você também deveria pensar melhor , concorda?

Sim. Ninguém é obrigado (fazendo uso do óbvio novamente) a concordar com ninguém, mas descartar possibilidades e ter razão em tudo é quase que um distúrbio de racionalismo. Os opostos não se atraem e o que é positivo perde sua carga. A pessoa se auto intitula o dono da razão, tem suas ideias sobre tudo e sob todos e é compulsiva nas explicações...Convenhamos, não é uma JOGADA DE MARKETING. A mentira não existe, é apenas modificada.
"O mais cómico de tudo isso é que no fundo nem mesmo ela se entende"
O controle da ironia é preciso e "quiçá" precioso com esse tipo de personalidade. Persuadir a que ela se convença de realmente está errada ou não tão certa é uma batalha árdua, afinal o seu conceito diante o conceito dela é vil (desprezível).
Enfim, é até admirável conviver com pessoas assim. O ponto de vista dela é sempre apurado e na falta de ideias você sempre poderá recorrer-la, concorda?.. Bom se não concorda, eu não me importo, afinal eu sou o dono da razão alheia!

Fabrício Hundou

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Felicidade?

Eu adoro pessoas mal-humoradas. Você pode até achar isso estranho, mas são as melhores pessoas para se conviver. Pessoas mal-humoradas são interessantes. Pessoas mal-humoradas dizem na tua cara o que elas pensam ou simplesmente não falam contigo.

Pessoas mal-humoradas têm espírito crítico e não sentem a mínima necessidade de agradar. Elas aparentam estar mal-humoradas, mas as coisas estão sempre boas para elas.

Se você pergunta (por educação): Oi, tudo bem? Ao cruzar com alguma delas na rua, ela vai responder que sim, e não vai querer te dar explicações do por que as coisas não estão bem... ao contrário das pessoas efusivas. Essas são verborragicamente insaciáveis. Estão sempre dispostas a prolongar uma conversa (por mais chata que esteja) por cinco, dez, QUINZEE incontáveis minutos.

Eu não me incomodo com pessoas que falam muito, até mesmo por que eu também falo demais. Agora, sabe aquele ser alienígena super-hiper-ultra-mega-diabo-à-quatro feliz bem cedo na fila da padaria, na fila do banco ou então no ônibus lotado e que estão sempre com um sorriso maroto estampado na face, procurando alguém para conversar? São justamente essas que me incomodam.

Exemplo:

P.E: Oi, quantas horas, por favor?

EU: São 06h35min a.m.

P.E: Aí que legal. Pensei que estava atrasado, KKKKK.

(15 segundos de silêncio)

Ain *---* esse fone está ligado? Está ouvindo o quê?

EU: Legião urbana.

P.E: AAAAAAA eu também adoro legião urbana. Que música você está escutando?

EU: Desculpa, é que estou com fone, não da pra ficar te ouvindo.

P.E: Foi mal, é que a gente escuta o mesmo tipo de música... Sei lá, sabe.

Qual seu signo? E seu número da sorte? Gosta de capital inicial? Mora aonde?

EU: Não te interessa. Não te interessa. NÃO TE INTERESSA. E vai se fuder. Eu não te conheço e não quero conversar com você.

P.E: ‘Desculpaaa’, só estava tentando ser simpático. a.a

EU: ¬¬

Tá, eu não respondi/responderia assim, mas ser simpático, feliz ou educado não se trata de ser intrometido. Não tinha dito até agora, mas você já deve ter percebido que estou falando de pessoas efusivas. Pessoas efusivas me dão nos nervos, simples assim.


Rotrez